Mai 2019, traduction portugaise (Brésil), par Alessandra Cintra, de la musique est un jeu d'enfant, São Paulo, Ed. Peiropolis

 

 

Este livro, publicado originalmente em
1984, em Paris, na França, traz importantes
contribuições do pesquisador François
Delalande acerca das relações entre a música
e as crianças, ainda pouco exploradas no
Brasil e em muitas partes do mundo.
Por meio de dez diálogos radiofônicos com
Jack Vidal e Guy Reibel, veiculados na Radio
France, e depois editados pelo próprio autor,
Delalande nos conduz a refletir sobre a
música como um jogo de criança e entender
a Educação Musical como um caminho para
o despertar para a música, a descoberta da
motivação, do desejo de fazer, escutar e
produzir música.
Para ele, o despertar de uma intenção musical
se relaciona diretamente com a exploração da
matéria do som, a percepção de seus detalhes
e contorno; e do acontecimento musical em
si, em níveis crescentes de complexidade,
tal as etapas do desenvolvimento infantil
definidas por Piaget.
A música é então um jogo sensório-motor,
simbólico, e um jogo de regras – tudo junto
e misturado – que permite no coletivo a
descoberta individual da intenção e do gesto
musical, longe de fontes sonoras e situações
pedagógicas tradicionais, seus parâmetros e
lógicas de exclusão.
Ao fazer isso, ele amplia o campo das
possibilidades de trabalho com o sonoro
e o musical nas escolas, numa abordagem
humanista da Educação Musical – no Brasil
difundida e aprofundada pela educadora Teca
Alencar de Brito.
François Delalande revela, nesses diálogos,
ideias e proposições poderosas, acerca da
escuta, e dos modos de jogo na música, que
ajudam a reinventar seus percursos nos
territórios da Educação.

 

 

 

 

Prefácio, por Teca Alencar de Brito

 

 

Introdução

 

 

I-Qual música, qual pedagogia?

 

-O denominador comum a todas as músicas

 

-Ser músico

 

- A música contemporânea

 

- Jogar

 

 

 

II. A música é um jogo de criança

 

-O prazer das escalas

 

- Sobre a execução, a musicologia não tem muito o que dizer 

 

-  A música como jogo sensório-motor

 

- A música como jogo simbólico

 

- A música como jogo de regra

 

- Os estágios na evolução das culturas musicais?

 

 - As formas repetitivas

 

- A educação musical: preservar o jogo

 

Notas bibliográficas

 

 

 

III. Uma arte do gesto

 

-O gesto desenha o som

 

- O corpo inteiro comprometido

 

 - Movimentos reais, movimentos virtuais 

 

- Uma codificação do gesto

 

- O movimento provocado

 

- Movimentos do corpo e afetividade

 

 - Situações pedagógicas

 

            Notas bibliográficas

 

 

 

IV. O ritmo: duplo mal-entendido

 

-Em outro lugar 

 

- Em Bach

 

- No estúdio de música concreta

 

- Em Solesmes

 

- Uma rítmica particular

 

- Os efeitos motores 

 

- Percepção das estruturas de duração

 

- Retorno ao gesto

 

 

 

V. Palavras para descrever os sons

 

-Palavras para escutar 

 

- Um vocabulário neutro

 

- A ilusão dos parâmetros 

 

- Como a criança percebe: a forma dos sons

 

- Manutenção e duração: escutar a matéria 

 

- Bach, Schaeffer: Do abstrato ao concreto 

 

- O “interior” das notas  

 

- Fixar as descobertas: um vocabulário aberto

 

Notas bibliográficas

 

Principais termos introduzidos por Schaeffer para comparar e descrever os sons

 

 

 

VI. Quais instrumentos?

 

-A atração do som

 

- A pesquisa das fontes

 

 - Evitar os modelos tradicionais

 

-  O detalhe do som

 

-  Do mais complexo ao mais simples

 

- Prefira os sons longos

 

- Os modos de execução

 

- Dupla variação

 

- O valor dos instrumentos

 

Notas bibliográficas

 

Os corpos sonoros classificados segundo suas utilizações pedagógicas em cinco quadros

 

 

 

VII. Como educar a escuta?

 

-Sensibilização-insensibilização

 

- Sem motivação, não há escuta

 

- A escuta especializada

 

- A interiorização

 

- Despertar sensorial

 

- Criticar-se

 

- A escuta criativa

 

Notas bibliográficas e discografías

 

 

 

VIII. As partituras

 

-Partituras com ordens

 

 - Partituras acústicas

 

- Partituras de incitação

 

- A notação empobrecida

 

- Para uma música de pesquisa

 

- … Uma notação flexível

 

- “Escrita” em fita magnética

 

- A improvisação como gênero

 

- A improvisação como pesquisa

 

 

 

IX. É necessário fazer criar obras?

 

-Um produto, um circuito

 

 - A obra denegrida

 

- Uma motivação importante

 

- Progresso autodidata

 

- Sozinho ou em grupo?

 

- Um meio, não um objetivo

 

- Um amadorismo da composição

 

 

 

X. Construir a música

 

-A ideia

 

- Variar

 

- As “associações de ideias”

 

- As cadeias,

 

 

 

O despertar musical: pontos de referência

 

Escutar e produzir sons

 

Apreciar os ruídos

 

O prazer de fazer sons

 

A satisfação do controle gestual

 

Questões pedagógicas

 

 

 

       O som e a experiência

 

Sentir o movimento do som

 

O material sonoro e a sensibilidade

 

Da emoção dramática à emoção musica

 

Questões pedagógicas

 

 

 

       O sentido da forma

 

            Delimitar e desenvolver a descoberta

 

            A troca polifônica      

 

Perceber as relações

 

            Questões pedagógicas

 

            Questões gerais

 

 

 

            Discografia